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quarta-feira, novembro 24, 2010

Soneto da Libertação

Se eu vivesse só, vagando a pensar
em minha mente frígida esquecida,
desejaria o sonho e não a vida,
como cálida noite de luar.

Desejaria a morte e sonharia
os braços do anjo negro a me abraçar
e ninguém mais chorando o meu pesar,
Onde a vida o meu corpo consumia

Esvaindo o pesar de minha carne
minha alma adora rir das que estão vivas,
Então suplico para a morte dar-me

Todos os cravos e rosas amigas,
Para que minha alma descanse em paz
longe da amargura que a vida traz.

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